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Separando as finanças pessoais das finanças das empresas

Mas você pode estar se perguntando: “oras, mas eu sou o dono do negócio e, portanto, o dinheiro é somente meu. Ainda assim eu preciso fazer essa separação?” Sim é preciso, e por uma questão simples: organização, que leva ao crescimento.

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É ainda muito comum no mundo empresarial a mistura das despesas da pessoa física do sócio com as da pessoa jurídica. Por mais que isso pareça normal para a maioria dos empresários, fazer o pagamento do supermercado, do cafezinho e da escola das crianças através da conta da pessoa jurídica pode gerar prejuízos e até mesmo levar a falência de uma empresa.

A separação das contas da pessoa física da pessoa jurídica, além de necessária do ponto de vista contábil, é fundamental para o desenvolvimento e crescimento da empresa, e qual empresário não quer que seu negócio cresça, não é mesmo?

Para quem quer de fato aderir a esse planejamento financeiro, a primeira tarefa a ser feita, nesse caso, é abrir uma conta corrente específica para a pessoa física e outra específica para a pessoa jurídica e realizar um diagnóstico financeiro da empresa e do sócio, para verificar quais são os seus gastos mensais.

Feito esse diagnóstico, será necessário, então, determinar o valor mensal do pro-labore, que será o salário recebido pelo sócio. Para determinar qual será esse valor, deve-se levar em conta as necessidades do sócio, mas a prioridade é que seja dentro das possibilidades da empresa. O sócio tem que ter em mente que de nada adianta receber um alto pro-labore se a empresa estiver no vermelho, pois cedo ou tarde ele sentirá o reflexo desse desequilíbrio. Por trás de uma empresa saudável financeiramente existe um sócio também financeiramente saudável.

Por mais que a empresa tenha somente um sócio, ou que seja uma empresa familiar, ainda assim é importante fazer essa distinção entre o que é da pessoa física e o que é da pessoa jurídica.

Mas você pode estar se perguntando: “oras, mas eu sou o dono do negócio e, portanto, o dinheiro é somente meu. Ainda assim eu preciso fazer essa separação?” Sim é preciso, e por uma questão simples: organização.

A partir do momento em que você, empresário, faz essa organização, você consegue fazer um planejamento financeiro, analisando de fato quais são os gastos fixos para manter seu negócio, como: pagamento de funcionários, tributos, pagamento de fornecedores, e assim verificar qual é o lucro que a sua empresa gera no final do mês, tendo total controle de suas economias. Além disso, poderá aplicar esse lucro de forma coerente, tomando decisões estratégicas para o crescimento de seu negócio.

Outro fator muito importante, principalmente nas pequenas empresas, é que as compras e as vendas realizadas devem ter como critérios os preços e as práticas comerciais realizadas no mercado, sem qualquer distinção.

Isso quer dizer que não se deve ter como fornecedor um parente ou amigo que cobre mais caro e não lhe ofereça benefícios em troca, e nem vender mais barato a eles, pois isso sacrifica a lucratividade de seu negócio e a empresa que não gera lucro, não se sustenta.

Caso você, empresário, queira separar as contas da pessoa física da pessoa jurídica, porém não sabe por onde começar saiba que você pode e deve procurar ajuda profissional para garantir que tudo saia como desejado. O profissional indicado para lhe ajudar a fazer esse planejamento, por incrível que pareça, é o seu Contador, que poderá lhe auxiliar na elaboração de planilhas de fluxo de caixa, controle de estoques, relatórios financeiros e lhe orientar na tomada de decisões, gerando mais lucro para o seu negócio.

Se você quer ver o crescimento de seu negócio tome uma atitude já e conte conosco para prosperar cada vez mais!

Esse texto foi escrito por Mariana Teixeira Loureiro. Advogada atuante nas áreas Tributária, Trabalhista e Cível. Trabalha na Contac há 8 anos. Desenvolve trabalhos sociais para animais abandonados e cuida de 11 animais resgatados das ruas.

Contato: mariana@contaconline.com.br

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